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O mundo ainda nos parece um lugar tão grande e diversificado, mas basta uma crise econômica na potência mundial para notarmos o quanto somos pequenos e iguais em qualquer ponto do globo.
A crise desencadeada pela falência de um dos maiores bancos dos EUA provocou uma reação em cadeia mundial. Nunca uma greve bancária foi tão oportuna (ou tão bem planejada) para segurar o movimento financeiro que, com a crise, iria tirar muito dinheiro dos bancos. Tanto é que, apesar de quinta-feira ter sido divulgado que a greve teria como prazo limite a sexta-feira, hoje o sindicato anunciou que decidiu manter a greve. Claro que os bancários agradecem, porque nesse vai-e-vem eles também deverão sair ganhando com algum reajuste.
Mas se na economia a crise é motivo de desespero, em alguns setores ela é motivo de festa no momento. Para a política, ela veio em momento crucial: eleições. Nos EUA, a vitória já tem sido declarada para Obama. Um tanto oportuno, e se ousarmos apimentar um pouco mais a coisa, porque não dizer “um tanto maquiavélico”? Ou um complô de inimagináveis dimensões? Em tempos nos quais já se viu e ouviu de tudo no mundo político, sempre em busca de inserção pública e conquista de poder, não seria estranho ouvir que a crise poderia ter sido fabricada como um artifício de marketing do candidato em questão. Claro que talvez isso seja, de fato, um devaneio, mas eleitor é um bicho desconfiado por natureza….
Enquanto isso, no Brasil, Lula declara aos sete ventos que o país não será afetado pela crise… Então acho que vou aproveitar os bons ventos que sopram no Planalto e pedir para ele dar uma “ajudinha” lá em casa esse mês….