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Califa RoadTrip: Planejamento

Califa RoadTrip: Planejamento


Durante 22 dias vamos contar todos os detalhes sobre o que rolou em nossa roadtrip a bordo de um motorhome pela California e seus cenários que mais parecem telas ultrarrealistas de um cinema gigantesco. Dos perrengues e risadas aos momentos mais mágicos, um diário de bordo completo pra você viajar agora ao nosso lado. Então tome seu lugar e vem nessa! O tema de hoje é onde tudo começou: o planejamento…

Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. […] Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como imaginamos e não simplesmente como é ou pode ser…

Acho que com essas poucas palavras Amyr Klynk conseguiu um dia definir o que anos não poderiam explicar à tantas pessoas. E eu confesso que discordei um pouco dessa lógica por um bom tempo, já que por muitos anos encontrei nos livros o melhor bilhete para viajar aos lugares mais inalcançáveis. Ler te abre portas para outras dimensões e te leva a lugares em que muitas vezes você não tem a oportunidade de estar. E isso é fantástico!

Mas o texto de Klynk passou a fazer mais sentido quando aos 23 anos eu tive a oportunidade de encarar a minha primeira grande viajem de verdade. Claro que eu já tinha viajado antes para a praia, cidades próximas e pequenos passeios locais e não estou de modo algum menosprezando essas experiências.

No entanto, a ida para Salt Lake City para fazer um módulo internacional da pós graduação embalava no pacote de viagem muito mais do que a distância física em si: eu estaria longe de casa por tanto tempo pela primeira vez (mesmo que fossem só 10 dias), falando uma língua na qual nunca tinha me formado (e que aprendi com aulas básicas do ensino público ou ouvindo muita música na era do walkman), cercada de grandes profissionais (eu era a mais jovem de um grupo de 13 pessoas e estava apenas começando a minha carreira enquanto meus colegas já eram todos executivos de longa data), andando de avião pela primeira vez, colocando minhas economias no primeiro grande investimento da minha vida e com expectativas enormes de como tudo isso poderia mudar as coisas em minha vida pessoal e profissional quando eu estivesse de volta. O resultado dessa história: uma experiência que se tornou um divisor de águas para mim (tem um breve relato aqui) e que abriu as portas para o mundo mágico que o conceito de viajar nos traz…

Desde então, não parei mais… Já viajei com amigos, sozinha, para lugares frios, lugares quentes, praias, cidades, campo… Estive na Argentina, no Uruguai, em Orlando, Nova York, Lisboa, Amsterdan, Berlin… Também aprendi que esse nosso Brasil tem paisagens deslumbrantes e tão próximas de nós que merecem ser mais exploradas. E foi assim que aproveitei um pouco mais de Natal, Maceió, Curitiba, Santa Catarina, Minas Gerais, Bonito e um pequeno relance do Rio a trabalho.

Cada lugar tem a sua particularidade e essência. O seu pequeno detalhe especial. Alguns nos encantam mais que outros, mas todos deixam lembranças em nossa jornada. E se você aprender a observar um pouco melhor as oportunidades que o ato de viajar e conhecer novos lugares e pessoas trazem, então você será sim a pessoa mais rica do mundo, não importante quanto representem os números em sua conta bancária.

Mas beleza, vou tentar focar aqui e parar de “viajar na maionese”, prometo!

Fato é que no meio de tudo isso faltava uma aventura um pouco diferente. Algo mais hardcore. E com alguém especial. Conversa vai, conversa vem, um belo dia comentei com meu irmão sobre o desejo de fazer uma roadtrip… E talvez esse assunto tenha até começado por conta de acompanharmos juntos o seriado Supernatural, em que dois irmãos vivem na estrada caçando demônios e outras criaturas (e há toda uma metáfora por nós assistirmos como irmãos um seriado de irmão que já existe há 15 anos, não tem mais graça, mas não conseguimos parar…).

Mas aconteceu que a conversa foi evoluindo, ele se interessou e de repente, quando percebemos, já tínhamos um objetivo à nossa frente: fazer uma roadtrip pela California e tentar dar uma passadinha na cervejaria que um dos caras da série abriu com nome derivado da essência do seriado: Family Business Beer Company.

Isso aconteceu lá por meados do final de 2018. E ali começamos a planejar essa aventura….

O começo de tudo: planejamento

Decisão feita, ainda precisaríamos avaliar alguns pontos importantes para ter certeza de que seria possível:

  • Investimento
  • Dias em viagem
  • Período
  • Passagens
  • Hospedagem
  • Transporte
  • Documentação
  • Roteiro
  • Ingressos
  • Detalhes, detalhes e mais detalhes

Só que para conseguir responder todas essas perguntas com exatidão, é preciso pesquisar muuuuuito. E muito sobre muuuitas coisas.

Eu não tenho a menor ideia de quantos links acessei durante o processo de pesquisa e planejamento da viagem, mas posso afirmar que foram tantos que em dado momento eu já não sabia mais onde encontrar cada informação. Foi aí que comecei a planilhar o máximo possível para não me perder e as coisas começaram a ficar mais claras.

Outra dica importante nesse momento: foco!

Quando você vai pesquisar uma coisa, normalmente descobre outra que também atrai seu interesse e aí sua viagem com três destinos de repente começa a contar oito e você tem um problema maior do que aquele que o levou até ali pra resolver.

A parte boa é que tem muita gente boa nesse mundão e que curte compartilhar experiências como essa, então a riqueza de informações foi essencial para ajudar no planejamento. Seria quase impossível citar todos, mas algumas fontes que ajudaram bastante foram Felipe o Pequeno Viajante, Passaporte com Pimenta, Melhores Destinos, Mari Palma, Phelipe Siane e tantos outros blogs, sites e portais com muuuuuitas informações riquíssimas.

E como eu não quero te sacanear detalhando tuuuudo aqui, rs, vou dividir em tópicos e trazer um resumo do que é mais importante você saber ok?

Investimento

Vamos ser sinceros e diretos: qual a primeira coisa que você avalia ao pensar em fazer uma viagem? “Quanto custa”. Simples assim.

Como eu já era macaca velha e sempre fui muito organizada com minhas contas, eu tinha a meu favor o histórico de todas as outras viagens para compor uma média de investimentos que poderíamos estimar. E anota aí o número que ao final da nossa série de posts você vai saber se eu estava certa ou errada no meu chute:

Com o dólar na casa dos R$4,00…. (ai, meu coração)
Vamos precisar de algo em torno de R$15 a R$20 mil (por pessoa, incluindo tudo)

Seria menos doloroso falar em dólares, mas todo mundo quer saber a real, né… E pensar que há 10 anos eu pagava R$1,71 no dólar pra minha primeira grande viagem… Ô tempo bom…

Com esse número em mente, cada um foi olhar suas economias e fazer contas. Mas aí já estávamos empolgados demais para voltar atrás, rs.

A verdade é uma só: quando você quer de verdade alguma coisa, você se esforça pra conseguir. Dá um ralo, faz uns bicos, encontra fontes de renda alternativas… Dá seu jeito. Afinal, ninguém além de você pode tirar os seus objetivos do papel.

Sendo assim, o investimento não era um empecilho, apenas um desafio com o qual teríamos que lidar ao longo do processo. E ponto.

Dias em Viagem

Quantos dias deve durar uma roadtrip?

Depende. De um monte de fatores. Mas sem dúvidas 10 dias é pouco. No entanto, pra quem trabalha por conta sabe que 30 dias é muito. E apesar de sempre ter a facilidade de poder levar meu trabalho para onde estou e não deixar que ele seja um impeditivo para viajar, dessa vez um dos meus objetivos era ficar offline de verdade. Tirar uns dias de folga e dar um alívio pra mente depois de um longo período repleto de coisas acontecendo. Então isso era um ponto importante para a decisão de quantos dias viajar.

Logo, se 10 é pouco e 30 é muito, por que não 20? Foi assim que começamos a trabalhar em cima desse número, considerando que seriam 20 dias lá, em viagem, o que obrigaria a inclusão de mais um ou dois dias em trânsito no avião.

Foi assim que chegamos ao nosso número ideal: 22.

Mas reforço que isso depende de muitas coisas: da sua tolerância ao ritmo previsto para a viagem, quanto tempo você fica bem fora de casa e da sua rotina, compromissos profissionais e uma série de outros fatores. É algo muito pessoal e que deve ser pensado com cuidado.

Mesmo para nós não foi um número fácil, pois meu irmão preferia menos dias que eu, por exemplo. Só que como o planejamento ficou por minha conta… hehehe…

Período

E quando ir?

Tá aí outra pergunta muito importante, sobretudo quando você viaja para locais com desastres naturais previstos. E na California estamos falando de furacões, incêndios e neve.

Além disso, você também precisa levar em conta a temperatura que está disposto a encarar e ficar atento aos períodos de chuva, que numa roadtrip podem ser uma companhia nada legal.

Tendo em mente que motorhome era uma possibilidade, neve não seria legal…. Já teríamos desafios suficientes na direção. Além disso, dormir no caro pode implicar em mais exposição ao frio. Então nada de inverno pra nós!

Então por que não vamos no verão? Boa ideia! E foi assim que nossa ideia inicial se tornou ter em mente o período de junho/julho para a viagem. Pesquisamos períodos com menor índice de chuva na California e bingo. Decisão tomada.

Mas pra nossa sorte não rolou…

Os compromissos do meu irmão com o mestrado atrasaram um pouco a programação e o passaporte e visto ficaram muito em cima da hora. Então acabamos adiando para Setembro. Ainda não seria frio, mas também não enfrentaríamos as altíssimas temperaturas do verão em alguns lugares por onde passaríamos.

E mais uma vantagem: não pegaríamos mais os períodos de férias escolares, que poderiam ser uma tremenda furada em locais com mais concentração de público. Só vantagens!

Passagens

Com período definido, Maurício agendou as férias no trabalho, eu agendei as minhas comigo mesma (rs) e fomos à caça de passagens antes que o prazo ficasse curto e os preços absurdos.

Tivemos o cuidado de não pegar nenhuma rota com escalas em Miami, já que era um período típico de tornados por lá (e não deu outra coisa no noticiário na semana anterior do embarque, para desespero de nossos pais).

Foi no Submarino Viagens que encontramos as melhores opções de valores e escala. Pegamos um vôo da Copa com escala no Panamá, tanto na ida quanto na volta.

Hospedagem e Transporte

Carro e hotel ou motorhome?

O grande dilema do planejamento foi saber o que seria mais interessante em termos de transporte pra fazermos essa roadtrip. A única certeza é que teríamos bastante tempo de estrada pela frente.

Um carro seria fiel à aventura do seriado (e pensamos até em pegar um modelo parecido). Mas o trabalho com check in e check out de hotel em hotel amarrando totalmente a nossa programação poderia ser um desafio e tanto se qualquer coisa saísse alguns minutos do cronograma. Fora a trabalheira sem fim pra reservar tudo isso…

Foi assim que começamos a pesquisar o motorhome. Maior vantagem: sem preocupação com horários de chegada e saída nos hotéis, maior flexibilidade de ajuste no roteiro e nada de preocupação com fazer e desfazer mala a cada nova parada (e como isso é chato!).

Então fizemos alguns cálculos para entender a viabilidade financeira de cada opção e percebemos que a coisa iria ficar praticamente empatada. Sendo assim, grana não era o maior fator de impacto na decisão. E com isso os demais benefícios do motorhome nos ganharam rapidinho… Ficou só o medo de trafegar com um bichão daquele tamanho em um lugar com trânsito completamente diferente do que estamos habituados. Mas o que é uma aventura sem frio na barriga, não é mesmo?

Claro que não chegamos a esse consenso sozinhos. As infinitas pesquisas nos levaram até blogs e sites com muita informação bacana e a maior parte delas confirmava essa conclusão.

Aí resolvemos que se a intenção era ter uma aventura, ela deveria ser completa. E só poderia ser assim se fosse com um motorhome!

Então lá vou eu para mais e mais pesquisas para saber como locar um motorhome nos EUA, como funcionava o pequeno grandalhão, quais poderiam ser nossas maiores dificuldade e até mesmo se poderíamos dirigir com uma habilitação normal.

A resposta é: sim. Você pode dirigir um motorhome com carteira de motorista B sem problema algum. Ele entra na categoria de um carro normal. Por segurança nós tiramos o PID (a habilitação internacional), mas não tiramos da bolsa pra nada… Eu até entreguei para o Jonh, nosso atendente na locadora, no momento do cadastro, mas ele ignorou e ficou com a habilitação brasileira mesmo. Então pode ir tranquilo com sua habilitação brazuca que ela é bem aceita, pelo menos ali na California 🙂

Depois de várias pesquisas, ficamos entre a Cruise America e a Motorhome Republic. Foi a segunda que nos ganhou com o melhor preço e modelo. Além disso tem um ótimo atendimento! Precisamos acionar o suporte para tirar algumas dúvidas e as respostas eram imediatas e super completas. Locamos através do site um motorhome da RoadBear, modelo 21-23 ft Class C Non-Slide. É um dos menores, provavelmente o segundo menor em uma escala geral. E o mais recomendado para quem nunca dirigiu um veículo de menor porte.

Nós quase pegamos um modelo acima, que é um tantinho mais comprido… Mas não seria tão simples lidar com as curvas e manobras nos trechos mais estreitos (e depois nos viríamos a descobrir que seriam muitos!). Com o maior provavelmente nem poderíamos trafegar em alguns trechos com limitação de tamanho para os veículos. Então foi a melhor decisão.

Tínhamos espaço suficiente para dois, com duas camas, banheiro, sala/cozinha, tv e todo conforto necessário. Tem várias outras coisas bacanas que você deve querer saber sobre o motorhome, mas vou explicando ao longo da viagem e depois preparo um post exclusivo sobre isso, combinado?

Só não conseguimos pegar o motorhome para os 22 dias. E nem é permitido. Para dirigir o grandão, você tem que ter pelo menos uma noite de estadia em terrinhas americanas. E como chegaríamos em pleno feriado do trabalho, não tinha nada disponível… Então lançamos mão de transporte nos três primeiros dias e ficamos hospedados em uma pousada por três noites e em um hotel na última noite, já que devolvemos o motorhome um dia antes do vôo de volta.

Mas vamos manter o foco de hoje no planejamento…

Documentação

Não dá para viajar sem passaporte e visto, certo?

Eu estava com o visto em dia e precisaria só renovar meu passaporte. Meu irmão teve o desafio de fazer as duas coisas, passaporte e visto. Mas tudo correu de forma tão tranquila quanto das outras vezes em que passei por esse processo, mesmo com todo fervo dos problemas de imigração nos EUA.

A PID (Permissão internacional para dirigir) também é super simples de fazer. O Poupa tempo emite em três dias e custa R$291,83. Eu dei um azar danado porque a minha habilitação vence em dezembro, então a validade da minha PID, por ser inferior à 3 anos a da CNH, é a mesma data… Ou seja, minha PID só vale até dezembro… Mas se a carta de habilitação tem validade igual ou superior a três anos, sua PID terá prazo de três anos de validade.

E para o seguro viagem escolhemos um plano da Affinity através do site da Seguros Promo. Era o mais em conta dentro do custo benefício que preferimos garantir.

No mais, os demais documentos que tomamos o cuidado de separar antes da viagem foram os ingressos e reservas de tudo que precisaríamos. Todos, sem exceção, tinham validade via app ou apresentação online… Mas quem é da velha guarda não abre mão de ter uma segurança impressa em mãos mesmo hoje em dia, rs…

Roteiro

Na maior escala de dificuldades do mundo, o roteiro está no topo… Foi de longe o mais difícil de concluir… Tudo por causa daquela lógica: quanto mais você pesquisa, mais você descobre e mais quer ver… A grande verdade por trás do verbo viajar é: você nunca terá dias suficientes, nunca verá tudo que queria e jamais saberá tudo.

Verdade seja dita, preciso confessar que o planejamento inicial do roteiro era ousado…

Essa versão aí de cima é anterior à compra das passagens e atendia aquele nosso desejo de visitar a cervejaria do Jensen Ackles… Até então a ideia era chegar pelo Texas e vir embora por San Diego. O problema é que além de não termos dias suficientes para isso (e eu só conseguir admitir isso com muita tristeza depois hahaha), o valor das passagens ainda sobe absurdamente para opções com chegada e partida de locais diferentes.

Aí vestimos a capa da humildade e da realidade, lidamos com a frustração de ter que deixar de fora a cervejaria, que foi um ponto de start para começarmos todo o plano, e a versão final ficou mais ou menos assim:

Caímos de 4800 milhas na média para 2500, ainda na média (porque na real acabamos rodando mais que isso, considerando os trajetos internos de cada local)…

Esse roteiro veio como resultado de sabermos que ir e voltar pelo mesmo lugar seria mais em conta, e que dos lugares por onde passaríamos Los Angeles tinha as opções mais econômicas. Então essa virou nossa base de partida e retorno para a rota completa.

  • Los Angeles
  • Anaheim
  • Death Valley / Hoover Dam
  • Las Vegas
  • Grand Canyon / Monument Valley
  • Salt Lake City / Great Salt Lake
  • Mammoth Lakes / Yousemite
  • San Francisco
  • San Jose
  • Highway One
  • Valência
  • Los Angeles

Depois desse mapeamento macro, veio a definição do micro. Aí o trabalho mais difícil: pesquisar ponto a ponto, entender quais eram as atrações, escolher as que gostaríamos de ver, as imperdíveis e as dispensáveis. E depois aplicar pelo menos três filtros em cima para caber no roteiro, rs. O importante é saber quais são as suas opções, o que você faz questão e o que não se importa em perder. Assim encontra um ponto de equilíbrio legal para todo mundo que está participando da viagem.

Mas o detalhamento micro veremos em cada post dos próximos dias. Assim fica mais fácil de acompanhar. E ao final eu prometo que faço um compilado mapeando dias e locais para você consultar com mais facilidade se quiser 🙂

Depois de fechar o roteiro, sentei com o Mau pra validar… Acho que ele não tinha real ideia de onde estava se metendo até então… rs…

Ingressos

Finalmente, com o roteiro definido agora era possível comprar os ingressos tendo a base de datas em que estaríamos nos locais de cada atração. O único que já estava comprado era o ingresso para ver os Ducks de Anaheim enfrentarem os Sharks de San Jose.

Sempre curtimos a trilogia “Super Patos” (coisa de quem via Cinema em Casa quando o SBT ainda exibia filmes à tarde durante a semana – entreguei a idade, mas tudo bem). E ver um jogo do hóquei ao vivo deveria ser uma experiência e tanto. Mas eu já tinha pesquisado antes e sabia que a temporada ia começar uma semana depois de voltarmos ao Brasil.. Mesmo assim, por curiosidade e teimosia, decidi ver se não tinha um jogo amador rolando ou algo do tipo… E eis que encontro vagas para ver a pré-temporada em San Jose, logo com os Ducks!

Foi quase como ganhar na loteria (só que ao contrário na hora de pagar, né, Jezuis!). Então esse ingresso já estava garantido desde Junho. Compramos pelo site Super Ingressos.

Todos os demais compramos em Agosto, cerca de 30 dias antes de embarcar. Parques de diversão, parques nacionais, reservas... E foi bem tranquilo. Mas eu detalho o processo de compra e valores nos posts relacionados a cada uma das atrações para ficar tudo centralizado e mais fácil de consultar.

Em particular eu fiz mais uma pesquisa importante: todas as comidinhas imperdíveis da California e regiões onde passaríamos… hahahaha….

Detalhes, detalhes e mais detalhes

Ufa! Quando parece que está tudo pronto, ainda tem mais coisa pra ver sim!

  • Chip para o celular: por dica de um amigo compramos pelo site EasySim4U e recebemos o chip ainda no Brasil. Chegando lá foi só colocar no celular e ativar, menos de cinco minutos. Internet sem limite de dados para os nossos 22 dias. Incrível! Ah se eu soubesse disso nas viagens anteriores, teria sido tão mais simples…
  • Troca de dólar: por favor, faça isso com antecedência e não fique à mercê de um dólar que só sobre mais a cada dia na semana que antecede a viagem, tá. O Senhor Moeda em Indaiatuba tem ótimas taxas em relação às opções da região.
  • Adaptadores: se você tiver, leve daqui. Se não tiver, compre ou empreste um adaptador de tomadas universal. Eu levei cinco que uma amiga emprestou, mas nenhum tinha a entrada que a California inteira usava hahaha… Comprei um lá em uma barraquinha turística mesmo por USD9, que salvou minha vida (e meu trabalho).
  • Aluguel de mala: eu tenho uma mala que me acompanha desde a primeira viagem lá em 2009 (e tá quase capenga, mas ainda segue firme na luta), mas meu irmão não tinha. Decidimos não comprar e locamos uma mala para os 22 dias. Sucesso absoluto. Nunca mais compro mala na vida! Muita mais simples, econômico e eficiente. Super recomendo em Itu a Vip Malas.
  • Traslado para o aeroporto: meu carro é carente… se ele fica muitos dias sozinho, fica chateado e não liga mais.. hahaha… Então para evitar surpresinhas na volta, pegamos um traslado com um amigo que nos levou e buscou em Guarulhos. Simples, seguro, eficiente e com boa conversa envolvida no trajeto de ida e volta. Valeu, Mário!
  • Check list para a mala: nunca é demais e vai te ajudar a fazer a mala com mais eficiência, sem colocar um monte de coisa que não vai usar e esquecer os itens realmente importantes. Eu juntei algumas opções que encontrei na internet para montar o meu próprio check list. Se você quiser usar, fique à vontade! Tá aqui.

Se eu não esqueci de mais nada, acho que é isso… Tem vários pequenos detalhes que ainda vamos tratar ao longo dos próximos posts. Mas a base de tudo é essa.

Nos próximos posts vamos vivenciar dia a dia tudo que aconteceu, desde a saída de casa até cada ponto que visitamos. Espero que você continue acompanhando essa aventura ao nosso lado. Só de lembrar já é incrível mais uma vez…

Dúvidas?

Pintou alguma dúvida ou faltou alguma informação que você queria saber? Tá curioso sobre algum detalhe? Manda bala aí nos comentários que eu terei o maior prazer em responder =D

6 thoughts on “Califa RoadTrip: Planejamento

  1. Reply
    Felipe
    11 de outubro de 2019 at 10:14

    Muito legal Letícia. Quero acompanhar todos os posts. Viajar é o que mais gosto na vida, meu maior prazer, é o que dá sentido a tudo. Obrigado por compartilhar sua aventura. Quando leio, saio de mim e viajo junto. É uma viagem já viagem.

  2. Reply
    Regiane Bonifácio Caldeira
    11 de outubro de 2019 at 17:04

    Sensacional Lê! Parabéns!
    Texto completo e bem explicado. Experiência pra vida. :*

  3. Reply
    Regiane Bonifácio Caldeira
    11 de outubro de 2019 at 17:07

    Sensacional Lê! Texto completo e mto bem explicado.
    Experiência pra vida 😉
    Amei!! Beijos

  4. Reply
    Célio Matavelli
    11 de outubro de 2019 at 18:52

    SENSACIONAL…….

  5. Reply
    Célio Matavelli
    11 de outubro de 2019 at 18:52

    SENSACIONAL !!!

  6. Reply
    Mayte Scaravelli
    12 de outubro de 2019 at 11:57

    Lê, que delícia acompanhar o seu planejamento. Confesso que me senti planejando a viagem e senti a dor no coração de abrir mão do primeiro roteiro hehe… Sou dessas tbm, sofro com cada cidade que é preciso deixar para depois. ��

    Fico muito feliz de saber que o Passaporte com Pimenta entrou na sua lista de pesquisa. Como a Califórnia foi uma das melhores viagens da minha vida e voltar para a Califórnia para fazer uma viagem de Motorhome é um dos meus grandes desejos eu vou amar viver esta aventura com vcs e acompanhar cada linha dos seus textos. ��

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