Lembra quando vivíamos tentando classificar o profissional ideal, aquele que seria o ‘profissional do futuro’? Pois esqueça. O profissional do futuro não existe mais. A vez agora é a do ‘profissional do presente’.
– A era da informação, que expandiu infinitamente o ritmo da concorrência e das novidades imediatas e de longo prazo.
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– A evolução tecnológica, que permite investir mais tempo em planejamento do que gastá-lo todo apenas em execução.
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– O processo de transição entre a massificação e a personalização, já que o público torna-se a todo instante mais exigente e a teoria do “agrade em massa” não cola mais.
O perfil do profissional do presente leva em conta as melhores ‘cabeças’, formação em instituições de qualidade (aquela história de diploma não vale mais nada, é preciso mostrar que sabe fazer tudo aquilo que aprendeu), dinamismo, proatividade e espírito empreendedor. Parece óbvio, mas acredite, não é! Ainda há muita gente despreparada para essa realidade. Ou pior: empresas despreparadas para essa realidade.
Outro fator de destaque para a atuação no mercado moderno é a capacidade de lidar com mudanças rápidas. O mercado hoje é ágil. O que era moderno neste minuto já é ultrapassado no segundo seguinte. E por isso os profissionais que demonstram flexibilidade e confiança conseguem se adaptar melhor à realidade empresarial.
Em contrapartida, o perfil das empresas mais procuradas pelos profissionais também mudou. O salário já não é o principal item relevante na busca por uma colocação. Os profissionais do presente buscam satisfação profissional e pessoal, ou seja, a tal qualidade de vida. E não apenas pensando-se em 8 horas diárias de trabalho e benefícios, mas sim no ambiente profissional, clima entre equipe, autonomia para tomada de decisões, gestores presente e outra série de pequenas considerações que mudam completamente a rotina de trabalho quando comparadas à companhias que ainda permanecem atribuladas aos sistemas burocráticos e convencionais (nem é o mercado é mais convencional!).
É difícil pensar em qualidade de vida no mundo dos ‘workaholics’? Depende. Você pode ter um profissional que fica disponível para a empresa 24 horas por dia, mas que não se queixa porque a empresa lhe oferece flexibilidade para resolver algum problema pessoal, dá benefícios vantajosos que vão além da exigência sindical e está pronta para ouvir suas sugestões. Um profissional liberal que decidiu trabalhar por conta pode precisar trabalhar 24 horas por dia e não conta com nenhum benefício para isso, a não ser a liberdade de escolher como e quando realizar seu trabalho (sistema que as empresas do presente já oferecem aos profissionais).
O mercado do presente é uma troca justa entre empresas e profissionais. Não é fácil achar o ponto de equilíbrio para entrar nessa concorrida atmosfera, mas também não é difícil. Equilíbrio é a palavra-chave. Basta um pouco de garra e dedicação que vocÊ chega lá. Não trabalhe demais, nem trabalhe de menos. Das aquele ‘bom dia’ sorridente par ao seu colega de sala pode ser um ótimo começo.