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O cinema brasileiro perde um ícone: Anselmo Duarte

Na madrugada se sábado, 07 de Novembro, o Brasil perdeu um de seus grandes ícones do cinema nacional, Anselmo Duarte, que faleceu aos 89 anos em decorrência de complicações causadas por um terceiro AVC.
Anselmo foi ator, roteirista, produtor, diretor e cineasta brasileiro. Começou a carreira como figurante no longa “It’s all true”, filmado por Orson Welles no Brasil, mas que não chegou a ser finalizado. Era um amante e defensor da sétima arte. Um caso raro de talento que jamais desistiu de seus objetivos e que consagrou essa luta constante na história do país, sem jamais perder suas origens. É dele a honra de ter conquistado a única Palma de Ouro para o Brasil em Cannes, no ano de 1962, com o filme “O Pagador de Promessas”, que também concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro por sua originalidade.
Sumiu do cenário quando começou a conflitar com o Cinema Novo por suas divergências ideológicas, e acabou se afastando da grande tela.
Natural de Salto, Anselmo Duarte jamais se afastou de sua cidade, como naturalmente ocorre com muitos artistas em ascensão.
O corpo do cineasta foi velado na Assembléia Legislativa de São Paulo e enterrado no Cemitério Municipal de Salto. Mas seu legado permanece mais vivo do que nunca na história cinematográfica brasileira.

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