Lembra quando eu comentei de Flipped aqui no blog? Pois então….
Após uma longa e divertida etapa de truco para o pessoal não brigar mais sobre o filme que iríamos assistir (éramos 5 meninas contra 9 meninos, logo, eles queriam ver pela trilionésima vez “Penetras Bom de Bico”, que é legal, mas na trilionésima vez cansa!), lá fomos nós conferir o longa, que veio na mala por puro engano….
A primeira vista parece um filme de menininha. E para os mais inflexíveis, é um filme de menininha. Mas se você se despir de preconceitos e se deixar levar pela história, Flipped promete agradar a todos os gêneros.
Não há como não se identificar com os dramas de Julliana e Bryce. E o mais incrível é que a mão mestra de Rob Reiner conseguiu captar a essência da coisa direitinho. Você se diverte e na certa vai lembrar de situações muito parecidas que viveu na sua infância. Dá até pra dizer que a gente vive situações parecidas até hoje! Só mudaram os cenários e contexto, mas a história é sempre a mesma….
Para quem não leu o post mais antigo, Flipped conta as peripécias amorosas dos vizinhos Julliana e Bryce. Ela se apaixona por ele à primeira vista, e ele leva seis anos para perceber que a repulsa pela menina era nada mais que amor enrustido. A forma inocente e pura como Reiner retrata a situação é que dá o grande acabamento da obra, que poderia não passar de mais um filminho bobo esquecido nas prateleiras de uma locadora. Pode não ser um blockbuster, mas para aqueles com um olhar mais atento, certamente vai render um bom espaço para boas recordações.
Ou, como no caso da nossa turma, um longa noite cheia de teorias e filosofias sobre relacionamentos, muitas risadas e bastaaante diversão…. Mas o melhor de tudo mesmo, sem a menor sombra de dúvida, foi ao final do longa, quando começaram a subir os créditos, o silêncio ter sido interrompido pela fala profética de Mariana: “Gustavo, você nunca plantou uma árvore para mim!”….. rsrsrsrs…. Essa vai ser motivo de gozação até o fim da vida, Gu!!…