Dia 03 – Los Angeles: Universal Studios

Sem muitos segredos, o roteiro para o dia era básico:

E o que rolou foi o seguinte….

Claro que como em todo bom começo de viagem, queríamos chegar ao parque cedo para aproveitar o máximo possível. Minha experiência anterior em Orlando já tinha ensinado que quanto mais cedo, melhores as chances de vocês aproveitar um número maior de brinquedos, já que as filas sempre serão inevitáveis.

Então fizemos o que as boas práticas recomendam. Tomamos o café da manhã que já tínhamos garantido no jantar anterior lá do Winchells, nos arrumamos, aplicamos dose extra de protetor solar e chamamos o Uber. De ônibus levaríamos 50 minutos de trajeto mais o tempo de espera do horário de partida e trocas de linhas. De uber significou 25 minutinhos, quase meia hora…

Ao chegar na entrada do parque, você é recepcionado pelo complexo que tradicionalmente faz parte da aventura: O Citywalk. É uma área livre repleta de lojas, lanchonetes e restaurantes para entretenimento dos visitantes e até mesmo do público que não pretende entrar no parque. E a primeira missão do Citywalk é colocar o público dentro de um universo mágico: grandes letreiros, fachadas encantadoras e um cenário deslumbrante nos fazem deixar pra trás o dia a dia e entrar em um universo paralelo em que você pode deixar as preocupações de lado por um momento e fazer bom uso do verbo “curtir”.

Em Orlado a área ainda é responsável por interligar os dois parques: Universal Studios e Island of Adventure. Em Los Angeles apenas um parque reúne as atrações, mas o famoso globo está lá, logo na entrada, para encantar os visitantes, garantir a tradicional foto e relembrar a grandeza que a Universal alcançou na indústria do entretenimento.

O fluxo de entrada no parque era grande, mas em momento algum paramos em filas. Passamos pela revista, detectores e tudo mais, e ao entrar logo garantimos o nosso mapa para nos guiar pela aventura. É sempre recomendável que você tenha o mapa em mãos. Agora existem até mesmo aplicativos dos parques informando tempo de fila das atrações, o que torna tudo muuuito mais fácil. 

Não deu tempo, mas eu teria feito um roteiro para cada parque só para garantir que não perderíamos as atrações mais importantes…

Só que não precisou! Uma das grandes vantagens de termos adiado a viagem de Julho para Setembro é que escapamos do período das férias escolares e garantimos uma época com baixo movimento nos parques (isso vai se comprovar nos próximos ao longo da nossa aventura). Logo, bem mais felizes com essa vantagem, seguimos rumo ao mundo de Harry Potter, que era uma área bem importante pra nós!

Meu irmão cresceu assistindo e lendo a saga do bruxinho mais famoso do mundo. ele cresceu junto com HP. E eu, claro, acompanhei tudinho. Li todos os livros e vi todos os filmes. E me lembro que quando fui para Orlando, cada passo que eu dava no Wizarding Word of Harry Potter me fazia lembrar do Maurício (que obviamente ganhou feijõezinhos de todos os sabores na ocasião). Então que queria muito leva-lo na atração e ele, claro, queria conhecer.

Na ocasião da minha outra visita, a fila do castelo tomou três horas e meia do nosso dia e foi a maior que enfrentamos. Então eu logo estava esperando algo na mesma proporção…. Conforme entramos na área do HP, todos os elementos temáticos estavam lá… O Beco Diagonal, Ollivanders, Butterbeers… 

Não tem uma criança, adolescente ou adulto que não se encante. Tiramos fotos e já partimos para o castelo que… não tinha fila! O fluxo seguia tranquilo com zero paradas pelo caminho… Tanto que nem dava para aproveitar direito as atrações que são criadas especialmente para entreter o público nas intermináveis horas de espera ao longo dos corredores, entre elas, o Chapéu Seletor.

Harry Potter and the Forbidden Journey é um simulador 4D em que você tem a oportunidade de vivenciar uma partida de quadribol, sobrevoar Hoggwarts e fugir de dementadores ao lado de Harry, Ronnie e Hermione. É muito legal, mas pode mexer um pouco com o “labirinto” dos mais sensíveis. Nós demos azar e bem no finalzinho deu uma travada no vídeo e o passeio foi interrompido por ali. Mas foi o suficiente pra dar a sensação de realismo e mexer com nossos estômagos, hahaha.

Saímos de lá e fomos dar uma voltinha no Flight of the Hippogriff, uma montanha russa mais light que simula o vôo do Hipogrifo. Depois achamos que era justo tomar uma cerveja amanteigada, que é uma tradição quase obrigatória para quem vai pela primeira vez no parque. E foi aí que eu descobri um segredo que pode ser fundamental para tornar essa experiencia ótima ou péssima!

Da outra vez que fui, tomei a versão tradicional, ou seja, gelada e com a tradicional cobertura cremosa dooooce feito marshmellow. Eu achei muito doce e enjoativa. E pensei: beleza, experimentei, não preciso mais viver essa experiência… Mas o Maurício precisava provar, então pedimos uma e eu ia ficar satisfeita só com uma bicadinha… Só que tinha uma opção frozen dessa vez, e pedimos por ela. Meu Deuuuus, quanta diferença!!!! Aí sim me ganhou! Não tão doce, bem gelada, quase uma raspadinha e muito refrescante. Anos luz melhor do que a tradicional. E foi aí que aprendi o melhor jeito de tomar cerveja amanteigada… hahaha…

No fim do dia, antes de ir embora passamos novamente em frente ao Beco e eu estava com muita dúvida sobre o que tinha acontecido pra cerveja ser tão diferente… Então fomos lá pedir a Tradicional.. E aí tive certeza que esse era mesmo o erro.. Em dois mal conseguimos tomar meio copo.. hahaha… Então lembre-se sempre: pede a frozen! (Depois pesquisei e descobri que tem a quente no inverno.. mas deve ser mais doce ainda… além ainda de um sorvete! Uma pena que não tenhamos procurado isso por lá).

Saímos do mundo de Harry Potter e fomos direto para Springfield, conhecer a área temática dos Simpsons, tirar muitas fotos e claro, dar uma passeadinha em Krustyland.

A montanha russa The Simpsons Ride é incrível! Na fila você tem diversas tvs passando episódios de Simpsons e ao entrar você é direcionado para aguardar em uma espécie de “sala-caixa” onde o Krusty dá instruções sobre o passeio. Depois você é direcionado para o carrinho e, assim que todos estão acomodados, ele se eleva para a área onde um telão gigantesco vai te levar para uma jornada muito louca e realista que simula uma montanha russa. E você vai sentir frio na barriga de verdade! Mesmo sem sair do lugar.

Ok, a escada que nos leva ao lote inferior do parque não é uma atração, mas pode ser considerada uma. São 04 lotes de escadas rolantes quase infinitas que te permitem ter uma visão belíssima de todo complexo dos Studios Universal, inclusive a parte das produções televisivas e cinematográficas que é possível visitar com o Studio Tour.

Por isso, a escada em si é uma tração com paradas para admirar a vista, tentar localizar pontos turísticos no horizonte e tirar muitas fotos.

Uma das minhas áreas prediletas dado meu amor ao primeiro filme da série, o Jurassic World de Orlando traz uma experiência de imersão muito maior em função da amplitude que a área temática tem quando comparada a Los Angeles.

Mas em nada diminui o encantamento que a seção traz ao visitante. Logo de cara para quem chega das escadas há em um canto um representante de Owen Grady domando um raptor, bem próximo da entrada da atração principal: o Jurassic World Ride.

A atração é recente em Los Angeles e traz os elementos principais da temática: um passeio pela floresta do Jurassic World, a simulação da fuga dos predadores e a queda livre após quase ser abocanhado pelo T-Rex. E que queda!

Saindo do Jurassic World, fomos para a montanha russa da Múmia. E o fato de ter que guardar suas coisas em um armário já mostra que a brincadeira tem outro nível… Na fila, diversas ações de entretenimento relacionadas ao filme para distrair o visitante. Mas nós pegamos zero fila, né.. Então a atração era caminhar infinitamente pelos corredores sem ter muito tempo para pensar o que estávamos fazendo até que nos víamos sentados no carrinho…

No escuro e com alta velocidade, a montanha tem guinadas bruscas, ventos e muita gritaria. E com uma surpresinha extra: você viaja para trás após um certo ponto do trajeto. Se você gosta de velocidade e aventura, é imperdível… Na saída só se escuta: “muito boa”, “que legal, quero ir de novo” e por aí vai… rs

Mais um simulador. Zero fila, óculos 3D e um caminho repleto de muita tecnologia davam o tom de encantamento. Eu não gosto muito e nem costumo acompanhar a saga Transformers, então não sabia o que esperar…

Mas quando a guerra entre os autobots e os Decepticons começa, aí você entende a que veio… Muita ação, robôs voando pra lá e pra cá, despencando em cima do carro e estilhaços sendo atirados para todos os lados, tudo com muito efeito 3D, ventos e até calor de fogo na cara. Bem legal mesmo!

Depois dessa atração, resolvemos dar um tempinho pro estômago e subimos todas as escadas novamente para almoçar no Krusty Burguer.

Depois de comermos um lanche caprichado no Krusty, não poderia faltar um sorvete de banana delicioso e tradicional para dar aquela acalmada no calor. E aí pra fazer a digestão sem tenta emoção, fomos em direção ao Studio Tour, uma atração que te leva para um passeio exclusivo pelos Studios da Universal.

Neste caso precisamos esperar um pouquinho na fila, porque os trens saem em lotes. Mas não foi nada gritante. A fila também tem tv’s para distrair enquanto você acompanha um pouco mais sobre a história da Universal.

O bacana dessa atração é que além de te levar para um passeio pelos estúdios, você ainda tem atrações ultrarrealistas que simulam situações reais, como uma tempestade no vilarejo, uma enchente no metrô e ação de verdade com Velozes e Furiosos. E é bem realista mesmo!

Entre as locações que você conhecerá está a cidade da série The Good Place, o hotel e a casa de Norman Bates, Guerra dos Mundos, a casa de Grinch, o vilarejo de Tubarão, a floresta de King Kong e até mesmo a área em que foi gravado o filme Sully (e eu jamais imaginaria que seria em uma grande piscina como aquela!).

O tour dura cerca de uma hora.

Saindo do tour, aproveitamos para apreciar mais um pouco do parque enquanto atravessávamos o caminho rumo à última exibição do dia em WaterWorld. Chegamos cedo, então conseguimos bons lugares e preferimos ficar um pouco distantes da área molhada (já que é um show aquático).

Talvez a atração nem faça sentido para muita gente levando em conta que o filme é de 1995. Mas o cenário é gigantesco e imersivo, de tal modo que mesmo aqueles que não o relacionam ao filme facilmente se encantam.

Antes mesmo do show começar os atores já estão próximos ao público para garantir um esquenta básico. Mas quando o grupo entra em ação nos holofotes, muitas acrobacias, explosões e efeitos especiais caprichados mostram um pouquinho de como funciona o mundo do cinema e a vida dos dubles de ação. E que trabalho fantástico!

Despicable Me

Quem também ama os Minions e o vilão mais bonzinho dos desenhos não pode perder esta atração. Não tem nada de muito especial, mas conta com doses extras de fofuras minion onde você basicamente será recrutado para se tornar um minion em um mini simulador.

Kung Fu Panda Adventure

Excelente alternativa para dar aquela descansadinha básica. Pegamos a última das últimas sessões. É um cinema onde o filme extrapola a tela, explorando ainda as paredes da sala e com efeitos especiais como água e vento para que você se sinta imerso na aventura.

Saindo do espetáculo, demos mais uma voltinha nos vilarejos ao redor, compramos a cerveja amanteigada tradicional e nos arrependemos, demos uma respirada, tirei foto com o Bettlejuice e respiramos um pouco antes de sair para um passeio no Citywalk.

Fomos em praticamente todas as atrações do parque, com exceção da área infantil Fun Land, o show de efeitos especiais, o Animal Actors e o Walking Dead. 

O calor continuava judiando e estava de matar. E pela primeira vez começamos a sentir um cansaço de fim do dia forte batendo. Mas sentar nas mesinhas em frente ao mundo de Harry Potter antes de sair e acompanhar o público deixando o parque ao final do dia era, de certo modo, mágico…

A noite o Citywalk da entrada fica ainda mais encantador. As luzes começam a tomar conta do cenário e os luminosos transformam a cena em algo ainda mais marcante. Não estávamos com fome ainda, então paramos só pra tomar uma cervejinha antes de ir embora.

Depois fomos para a pousada descansar, porque o dia seguinte reservava emoções extras: dirigir um motorhome!!!

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