Apesar de não ter evoluído quase nada no contexto da história como um todo, esse episódio entrou para a lista dos mais divertidos da série e garantiu momentos engraçadíssimos para os fãs que acompanham Supernatural desde o início… Com o impecável humor meio negro que consagrou grandes momentos do show, Supernatural chegou ao ápice de seu lado humorístico ao satirizar a si mesmo…
Tudo parece começar em um clima de tensão, já que Rafael está prestes a tomar as Armas do Céu e garantir seu poder. Mas Baltazar aparece e mais rápido que nunca trata de armar seus pauzinhos. É dessa forma que Sam e Dean vão parar em um universo paralelo com a chave que abre a sala onde as Armas do Céu estão escondidas. A grande ironia é que esse universo é nada menos que, teoricamente, a ‘nossa realidade’. E o primeiro espanto dos rapazes se dá ao descobrirem que estão em um set de filmagem gravando a sexta temporada de Supernatural! Sim, é isso mesmo! Na realidade alternativa eles são Jensen e Jared, mas claro, sem ter noção disso.
A partir daí trapalhadas e bizarrices tornam o episódio uma sucessão de piadas que diverte aqueles que acompanham a série desde o início. O grande atrativo passa a ser, então, identificar quais os fatores apresentados na ‘realidade’ alternativa que são mesmo uma transcrição do mundo real, como o casamento de Jared com Genevieve (a Ruby da 4ª temporada), a fama, seu próprio motorista, dinheiro, e entre as referências que encontram na internet ao pesquisar mais sobre quem são, Jensen descobre ter sido ator de uma famosa novela: Days of Our Lives! rs.
Detalhe: os irmãos, que na realidade alternativa não são irmãos, também não se falam, e surpreendem a todos da equipe no estúdio com o clima de ‘parceria’. E enquanto tem que lidar com a suposta nova personalidade que detém, tentando ainda descobrir um jeito de voltar para seu universo real, precisam ainda proteger a chave de Virgil, um anjo-capacho enviado por Rafael. Como um especialista em armas, ao notar que não tem poderes de anjo nesse universo, ele não pensa duas vezes ao procurar uma loja e providenciar seu arsenal completo.
Entre as sequencias de destaque, tente não rir quando a dupla precisa “encenar” a gravação de um episódio da série…. O cômico momento puxa outras piadas, já que o aparente ‘surto’ vivido pelos atores leva o produtor Bob Singer a ligar para o próprio Eric Kripke. E a aparição de Kripke, mesmo que pequena, parece ter sido uma daquelas oportunidades de realizar o sonho secreto do cara: uma morte marcante e dramática (se não fosse cômica!).
Mas impagável mesmo foi ver o Misha Collins do universo paralelo em crise histérica ao ser atacado por Virgil…. Para quem está acostumado com um Cas durão e cada vez mais macho, causa, no mínimo, uma crise de riso de alguns minutos. Incrível! rs… Fora a paródia do ator twittar cada um de seus passos através de seu celular, tirando sarro de si mesmo e seu movimentado perfil no Twitter…
No fim das contas, depois de várias mortes no universo paralelo, os Winchester voltam para a realidade “Supernatural” e descobrem que tudo não passou de um disfarce elaborado por Baltazar para desviar a atenção de Rafael enquanto Castiel detinha a chave verdadeira e recuperava seus poderes para entrar na Guerra Civil dos anjos novamente….
Ponto alto para a série também ao satirizar o próprio risco de estar caindo nas estrada da perdição ao chegar à uma sexta temporada…. E por mostrar um pouco da equipe que atua nos bastidores do show a ajuda a realizar aquilo que vemos a cada episódio.
Como eu disse, sem muito a acrescentar na história, mas um episódio pra lá de divertido!
Adelson (TD Séries)
5 de março de 2011 at 20:24Olá, Letícia!
Concordo com você: este foi um dos episódios mais divertidos de Supernatural até hoje! Pelas críticas que li, nem todos gostaram do tom, mas Taci e eu nos divertimos muito.
Um barato foi mesmo ficar identificando o que era e o que não era verdade no episódio. Pelo que li, Bob Singer e Eric Kripke, foram interpretados por atores. Mesmo assim, foi muito legal vê-los em cena.
E Misha deve ter se divertido muito interpretando uma versão abobalhada de si mesmo!
Ótimo episódio!
Um abraço!