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Quando realmente faz a diferença?…

redes-sociais Orkut, Facebook, YouTube, Twitter. Essas são algumas das mais populares ferramentas que se disseminaram com a web 2.0. E, com elas, as chances de um profissional conseguir uma colocação no mercado de trabalho aumentaram exponencialmente.

Mas qual é o melhor caminho para utilizá-las como um meio de divulgar o currículo? E quando isso faz realmente a diferença no processo seletivo?

Eis o ponto de partida: é preciso mais do que ter um bom currículo na rede. Você tem que dizer onde ele está e como as pessoas podem acessá-lo.

A lógica é que, com as redes sociais, a visibilidade do currículo do profissional que as utiliza é maior e pode ajudá-lo. E não tem jeito, para se destacar em meio a milhões de pessoas que utilizam essas ferramentas, é preciso estar em muitas delas.  Claro que com o crescente número de redes sociais e simpatizantes não dá para estar em todas elas, mas é preciso selecionr as principais e mais relevantes para seu meio de atuação.

Mas apesar de todas as vantagens, é muito importante destacar que nem sempre as redes sociais tem peso na hora das empresas recrutarem seus candidatos, pois elas ainda não substituem o processo de seleção clássico, e muito menos a atuação presencial do possível colaborador. Elas funcionam mais como uma janela panorâmica, que dá uma visão sobre as informações que a empresa pode ter sobre o profissional como um todo, além daquele contato pessoal feito na entrevista ou em um teste específico.

O que não se pode é ignorar as tendências trazidas pela web 2.0. Alternativas não faltam. Há centenas de sites especializados em cadastro e exibição de currículo, e mais outras centenas de redes sociais que servem como o canal condutor dessas informações. A maior parte de praticamente tudo, por sua vez, está diretamente conectado ao banco de dados dos sits de busca – Google, Bing, Yahoo e outros. E acredite, as empresas estão sim atentas à todos eles!

Claro que temos de levar em conta o fato de que as empresas em si também precisam estar preparadas para essa nova realidade tecnológica. Nem todas estão, mas a grande maioria já aderiu ao movimento. E as que ainda não o fizeram, em pocuo tempo deverão recuperar o tempo perdido para sobreviver à lei do mercado.

O fato é que esse é um movimento que não tem volta. É preciso se adaptar à ele para ampliar suas chances de sucesso no mercado profissional.

Mais importante ainda é continuar cuidando de toda essa visibilidade mesmo após a conquista de uma sonhada vaga, porque esse cuidado representa o zelo com sua própria imagem profissional. E aí caímos em outra importante dica: monitorar sua imagem na web. Claro que esse já é um outro passo, para uma outra fase, mas você já deve ter isso em mente quando dá o pontapé inicial, justamente paa conseguir mensurar melhor se suas investidas tem dado o resultado esperado. Os Google Analitycs da vida estão aí para ser usados, são gratuitos, e tem diversos blogs especializados em tutoriais que não deixam ninguém se perder  (eu indico o Gerenciando Blog, sempre com excelente dicas do Adelson!).

 

Por experiência própria…

Toda essa teoria que vem sendo estabelecida pelos teóricos da comunicação e da web eu pude comprovar através de minha própria experiência. Em certo momento de minha carreira, decidi que era necessário afunilar meus objetivos profissionais e traçar estratégias mais agressivas para conseguir os resultados que eu gostaria.

Quem trabalha com comunicação, publicidade, propaganda e marketing sabe que, além de boas indicações e referências, um bom portfólio é fundamental. Mas na era digital sair por aí com um portfólio físico é quase como andar na pré-história. A vez agora é do portfólio digital. Ou ainda do virtual. E foi nele que decidi me apoiar.

Criei meu endereço em um blog gratuito, juntei todo material que eu tinha para compor um portfólio com conteúdo (E quando falo conteúdo, não falo só de belas imagens ou arte gráfica. Entenda por conteúdo um bom trabalho, em que é possível comprovar resultados!), organizei e formatei o endereço eletrônico e voi-lá! Era só incluir o endereço no currículo e isso poderia fazer toda diferença para um processo seletivo.

Algumas das maiores vantagens em ter um portólio on-line são a facilidade de atualização, alterações ou acesso, além de abrir amplas possibilidade para você linkar seu trabalho com o produto final, quando de alguma forma ele se encontra disponível na web, comprovando a credibilidade do que você colocou no portfólio. Além, é claro, de automaticamente essa postura mostrar ao recrutador que você está antenado com as tendências do mundo moderno e utilizando todas as ferramentas que a tecnologia criou para facilitar sua visibilidade e adequação de conteúdo. Isso pode fazer toda diferença quando ele precisa decidir entre dois profissionais com o mesmo peso e perfil, contando como um diferencial.

Com tudo pronto e correndo muito bem, ficou claro para mim durante os vários processos seletivos que participei que essa iniciativa teve um grande peso na minha classificação e julgamento por parte dos recrutadores. Esse peso ficou ainda maior por causa da minha área de atuação, mas mesmo para quem não é do universo da comunicação e afins pode encontrar ótimas alternativas de criar diferenciais através dessa ferramenta, mesmo que seja documentando casos de sucesso em sua carreira ou simplesmente apresentando suas idéias.

 

Quando realmente faz a diferença?

Colocar minha ‘ficha profissional’ nas redes sociais pode não ter sido o fator principal para minhas conquistas, mas certamente teve uma forte influência positiva na decisão dos gestores que analisavam o perfil, sobretudo por minha área de atuação ser comunicação e marketing, onde esse tipo de iniciativa e conhecimento são parte do trabalho.

Além disso, a inclusão na web trouxe clientes para meus freelas. Alguns deles chegaram até mim através do meu portfólio on-line, fora a rede de indicações e contatos que o blog profissional criou. Esse tipo de oportunidade não tem preço, pois extravasa as barreiras geográficas.

Contudo, é importante lembrar que quando você coloca seu trabalho na web, ele será visto pelo mundo. Mentir não vai ajudar, porque a decisão final será tomada, na maior parte das vezes, na conversa cara a cara e no que encontrarem sobre você por aí. Então não adianta nada você criar um portfólio dos sonhos e não ter trabalho algum divulgado por aí comprovando que você realmente fez isso ou aquilo. As referências devem estar lá, mas é necessário que elas realmente existam para o caso de alguém querer confirmar a sua credibilidade e o seu trabalho.

Daí a importância em criar uma rede de contatos que vai além do “EU”. Se ‘mostrar’ nas redes sociais é apenas parte do processo, onde o tipo de contato que você estabelece é que será fundamental para o seu sucesso, seja participando de um fórum, discussão, contribuindo para a construção de uma página, comunidade, opinião, enfim. É através de tentar entender o que você pensa que os líderes também poderão mensurar se o seu perfil é aquilo que buscam para a vaga.

Por outro lado, também não é necessário é expor sua vida pessoal para ser visto, ao contrário do que muita gente pensa e fator que afasta muita gente das redes sociais, por medo da exposição exagerada. Se é você quem controla as informações que serão divulgadas, então cabe a você filtrar aquilo que deve ou não ser visto pelo mundo. Você não precisar contar que sabonete usa na hora de tomar banho ou a cor da calcinha que vestiu na segunda-feira. É uma questão de discernimento e bom senso, gente! Se você tem um blog pessoal porque gosta de dividir isso com o mundo, ótimo, isso só diz respeito à você. Mas se pretende colocar-se no mercado por meio da internet, é bom lembrar que o conteúdo do que está lá pode sim ser levado em conta pela empresa que pesquisar seu perfil! Ter certa atenção antes de sair por aí escrevendo o que dá na telha é sempre bom. Claro que fugir à regra em certas ocasiões é permitido, mas sempre atento às possíveis conseqüências de qualquer deslize (Lembra do executivo da Locaweb que falou mal dos ‘Bambis’ no Twitter? Para ele essa história não acabou nada bem….).

Experimente digitar seu nome no Google e ver o que você encontra. Pode ser um bom termômetro para começar…

0 thoughts on “Quando realmente faz a diferença?…

  1. Reply
    Unknown
    10 de maio de 2010 at 16:29

    Muito legal Lê! Adorei seu texto, várias referências interessantes, relato sobre sua própria experiência deu um toque ainda mais especial ao assunto.
    Parabéns!!! Bj.

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