Primeiro, a globalização abriu espaço para a cultura organizacional e o entendimento inicial da valorização da comunicação pelas empresas. As agências publicitárias passaram a ser vistas como importantes saídas estratégicas para confrontar a concorrência, e a propaganda, sempre presente desde os início da humanidade, direta ou indiretamente, viveu o apogeu da comunicação.
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A chegada do ano 2000 e a leve saturação do mercado deixou muita gente pensando que poderia ser o fim do ramo publicitário. Mas o conceito de personalização do atendimento em todos os setores mudou as cartas do jogo…
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As agências do interior estão ganhando cada vez mais força com a especialização e a profissionalização no mercado, enquanto as grandes agências, por seu alto nível de investimento exigido, estão sofrendo um movimento de migração dos clientes para agências de menor porte, que oferecem um trabalho mais próximo ao cliente, atendimento personalizado e custo-benefício mais vantajoso.
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Claro que ainda há uma porção de clientes que jamais abrirá mão da credibilidade e confiança em uma agência de renome e grande porte por acreditar que seu trabalho é mais garantido do que uma agência em início de carreira. Mas o desafio está plantado.
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Fica cada dia mais evidente o rápido crescimento das agências do interior, que, silenciosamente, se expandem para mercados maiores. O segredo? A discrição. Sem que ninguém perceba, apesar de estarem instaladas no interior, as ‘pequeninas’ garantem contas de grandalhões da capital e saem na frente sem que possam ser notadas, o que reduz as atenções sobre elas e lhe dão mais liberdade de trabalho e segurança frente à concorrência.
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Há lugar para todo mundo ao sol. A questão está em conhecer as melhores regras e táticas do jogo. E, como diria nosso amigo Átila Frankut (Agência Famiglia), ‘derrubar um touro a cada dia’….
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Portugal, Corrida – George Eastman House Collection