“Liberdaaaaaade!” (Por favor, no mesmo tom de Mel Gibson em Coração Valente…)
Finalmente acabou aquela praga de laboratório social ambulante chamada BBB. Mas, claro, como toda praga, logo se torna um vício e poucos resistem a dar uma ‘espiadinha’.
E há que se dizer que nunca houve uma edição tão polêmica quanto essa. Quebrando todos os recordes de votação no país, a final contabilizou mais de 150 milhões de votos, para alegria dos patrocinadores (Guaraná Antártica, o que significava aquele termômetro de energia? Talvez a intenção tenha sido boa, mas o efeito foi tão sem propósito… Dava para criar no medias mais interativas no programa, vai…). E o grande vencedor acabou sendo Marcelo dourado, reincidente em BBB…
Dourado era uma espécie de aberração ambulante, constantemente dividindo opiniões desde sua primeira participação no programa, em 2004. Por pouco não ficou de fora dessa e foi salvo pelo gongo por Josiane, que, por causa dele, saiu do programa. Os adjetivos para defini-lo são quase infinitos, tantos bons quanto ruins. Suas declarações literalmente ‘causam’ na multidão. Não há meio termo: ele é ou amado ou odiado. Durante os 3 meses, ele esteve na berlinda. E apesar dos muitos favoritos (que renderiam um post gigante para cada um, e eu me recuso a dar continuidade nesse assunto após os três meses de suplício), só um sai vencedor. E esse um foi ele: Marcelo Dourado. E claro que sua vitória ainda será muito tema de conversa, que vai dar muito pano pra manga, ainda mais pelo fato dele ser reincidente, o que já lhe traz uma certa vantagem sobre o jogo. (Jogo…. BBB não tem sangue, mas tá pau a pau com um Jogos Mortais da vida, hein….).
A parte boa: acabou! Agora finalmente a briga pela televisão no horário fatídico em muitas casas se encerra. O terrorismo e as perseguições sobre teorias da conspiração dão folga e podemos voltar a respirar livremente, longe das irritações e conversas em filas, elevadores, escritórios, casas e padarias todas as manhãs, que pioravam toda quarta-feira, após mais um paredão….