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Bodas de Prata para o E.T.

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Enquanto a saga mais famosa e franquia mais bem sucedida até hoje na era cinematográfica, Star Wars, completou Bodas de Pérola em maio, outro fenômeno que marcou a história de Hollywood apagou, neste mês de junho, as velinhas de seus 25 anos de aniversário.

Meados de 1982. A grande sensação do verão americano estava em ebulição, movida pelos olhos curiosos de milhares de expectadores sobre uma criatura única e inesquecível: E.T. – O Extraterrestre.

O filme conta a história de um alienígena perdido na Terra que recebe a ajuda do garoto Eliott, de 10 anos, para fugir de agentes do serviço secreto americano e retornar ao seu planeta. Mas gradativamente surge entre os dois uma forte relação de amizade, que conquistou não apenas aqueles que participaram do longa, mas toda uma geração de cinéfilos.

A princípio assustador para muitas crianças, no decorrer da trama não houve quem não se rendeu à simpatia do pequeno ser. A fábula do encantador alienigena invadiu as casas e corações do público, enfeitiçou platéias no mundo todo, levou Steven Spielberg ao status de astro, lançou uma jovem atriz Drew Barrymoore em início de carreira, foi indicado à 9 Oscars, tendo vencido 4, consagrou John Williams como mestre das trilhas cinematográficas e transformou a história do cinema para sempre, convertendo-se numa das maiores bilheterias de todos os tempos, atingindo quase US$ 800 milhões, posicionando-se hoje no 18º lugar do ranking mundial.

Mesmo após 25 anos, o longa permanece até hoje mais atual do que nunca e continua arrancando lágrimas dos espectadores, provando sua versatilidade e perfeição ao traduzir de forma simples e delicada a maior história de amizade já vista no cinema.

Muitas foram as transformações vividas pela indústria cinematográfica após a exibição do filme. A começar pela visão sobre os seres extraterrenos, que, até então, eram tidos como invasores cruéis e horripilantes que aterrorizavam o Planeta Terra. Os aspectos de efeitos visuais e sonoros foram fortemente transformados a partir das experiências realizadas por Spielberg, recebendo um impulso em busca de grandes avanços visuais.

Mercadológicamente falando, a trama também foi revolucionária. Bonecos E.T. tornaram-se febre entre as crianças e adolescentes do mundo todo, assim como livros ilustrados, álbuns, pôsteres, trilha sonora e diversos produtos que assolaram o mercado mundial, rendendo margens de lucro inestimáveis à seus produtores e ao filme. Até mesmo as bicicletas utilizadas por Elliot aumentaram suas vendas em larga escala. E os oportunistas de plantão viram sua grande chance ao criarem parques temáticos sobre o alienígena, recebendo visitantes de todo o planeta em busca da magia de E.T.

Em 1997, 20 anos após o lançamento do filme, o longa foi reeditado para corrigir questões éticas (como a exibição de armas de fogo), e relançado nos cinemas como uma edição especial de comemoração, cujos dizeres do trailer traduzem todas as expectativas: “E.T. volta às telas para uma nova geração descobrir o que nós nunca esquecemos…”.

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Para aqueles que viveram a era “E.T.”, fica a inesquecível lembrança de uma história doce e emocionante, que marcou profundamente a vida de cada um, mostrando da forma mais singela o significado e a importância de uma verdadeira amizade. E até hoje, ao ouvir a inesquecível melodia tema do filme, ou ao observar a lua cheia sendo cruzada por uma estrela, avião ou ave, a memória reaviva a alegria da lição ensinada por um ser de outro planeta.

E para matar a saudade: “E.T. … Phone … Home

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Cultura inútil: como não poderia deixar de ser, por trás do fenômeno ET, há a voz de uma grande mulher. Sim! Aos desavisados de plantão, a voz do extraterrestre foi feita pela atriz veterana Pat Welsh, que mal recebeu os devidos créditos por sua atuação.

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