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Lançado em 1984, o filme “2010 – O Ano Em Que Faremos Contato” apresenta uma premissa que, se pensarmos bem, caminha lado a lado com a realidade que vivenciamos agora (contagem regressiva para 2010):
“Em 2010 a Terra está à beira de uma destruição nuclear e os limites do Universo são atravessados por cientistas, liderados por Heywood Floyd (Roy Scheider), um americano, e por Tanya Kirbuk (Helen Mirren), uma russa. Os americanos e russos estão unidos em uma missão extraordinária: tentar resgatar a nave Discovery, que se perdeu há nove anos. Além disto pretendem ir a Júpiter, para tentar entender o mistério do monolito negro que vaga em silêncio no espaço.” (Fonte: Adoro Cinema)
Ficção à parte, estamos mesmo à beira de uma destruição (que, se não for nuclear, será pela devastação ambiental e social que torna-se a cada dia mais evidente). Some-se à isto as tensões políticas (eleições e mudanças governamentais à toda) e econômicas (momento falência Lehman Brothers em destaque) e vòi-lá: o caos está instalado. Enquanto isso, numa fase menos pública, mas certamente contínua, os bastidores científicos prosseguem avançando em pesquisas com células tronco, clonagens, novas descobertas e expedições universo à fora em busca de novos ambientes que sejam capazes de garantir a vida humana no futuro. E então, volta e meia alguém também fala de seres extra-terrestres e afins, seja lá realidade ou cultura embutida na humanidade (mas se nós existimos, porquê não poderiam existir outros?!).
Nesse vai e vêm sem fim, lendo algumas coisas interessantes pela internet, me deparei com o título do filme e pensei: “Não é que pode ser mesmo!”. Afinal, quem iria imaginar, há quase 25 anos atrás, quando não havia nem um terço da tecnologia e do conhecimento que possuimos hoje, que o título de um filme poderia ser uma previsão um tanto acertada do futuro? Os avanços de lá pra cá são imensuráveis, então seria bem possível que realmente fizéssemos “contato” em 2010, até porque a parte da destruição do planeta já está bem evidente…
Será ?!!!