Ontem fui ver o novo filme das Tartarugas Ninja. Não poderia deixar de fazê-lo, é claro, afinal, passei boa parte da minha infância infiltrada no mundo da fantasia (da boa fantasia dos anos 80 e 90), o que inlcui os esgotos de Nova York…. Não que eu seja uma fã incondicional das quatro verdinhas, mas tudo aquilo que relembra os bons tempos da infância sempre são lembranças bem vindas.
Devo confessar que já fui ao cinema com o pé atrás ao saber que seria uma animação. Claro que, como toda tecnologia do mundo moderno e as técnicas que estão tomando conta do cinema, essa era uma decisão lógica e natural, pois já não faz mais sentido recorrer aos velhos bonecos e fantasias nos quais as crianças de hoje não tem a menor crença, já que creceram rodeadas pelo universo digital e desconhecem as brincadeiras de rua e jogos em grupo, que foram todos substituídos pela tenologia virtual.
Bom, enfim. Lá fui eu. E saí da sessão me sentindo exatamente como pensei que seria: Decepcionada. Decepcionada por não encontrar mais a essência que havia nos filmes das Tartarugas Ninjas que eu conheci na minha infância. Decepcionada por ver o quanto as crianças e a juventude de hoje não experimentaram nem metade das boas sensações que experimentamos na nossa infância (o que também fez com que eu me sentisse levemente velha…). Decepcionada por não ouvir nenhuma vez, nem uma única vez que fosse, as palavras mais preciosas que todo antigo fã esperava: Santa Tartaruga….
O filme é interessante, segue a linha de raciocínio já conhecida por nós, e é um prato cheio para fãs de animação. Pode até ser considerado um entretenimento agradável para as crianças “modernas”, mas para a velha guarda, o resultado é incomparável, e perde longe para nossos bonecos e fantasias de antigamente. Não dá para traçar uma linha comparativa entre os velhos e os novos métodos.
Só nos resta apreciar as novas representações, e depois correr até a vídeolocadora mais próxima para matar a saudade dos velhos clássicos.
Santa Tartaruga!!!