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Com crise ou sem crise, o café continua sendo uma das bebidas mais apreciadas pelos brasileiros.
Enquanto a rede Starbucks sofreu as consequências do malabarismo mercadológico nos últimos meses, o Brasil continuou registrando crescimento no consumo de café em 2008. Mesmo menores que o esperado, os números apresentam-se maiores que os do ano anterior (2007).
Paralelamente ao consumo doméstico, o comercial também não parece ter registrado quedas, mas o que mais atrai a atenção das pesquisas encomendadas pela ABIC esse ano é o consumo do produto entre o público jovem.
E como brasileiro também exala criatividade, não faltam opções e variações da bebida para alavancar a queda natural do consumo de café durante o verão. E as novidades tem agradado tanto o público que até já deu margem para a continuação do Campeonato Brasileiro de Barista, realizada de 16 a 18 de fevereiro, no Museu Brasileiro da Escultura, em São Paulo, e organizada pela Associação Brasileira de Café e Barista.
Starbucks e o vai-e-vem
Curioso mesmo é observar como as coisas podem ser um tanto contraditórias.
Enquanto o assunto em pauta é “Starbucks”, “mercado”, “publicidade” e “café”, é impossível deixar de lembrar do livro “Como a Starbucks salvou minha vida: a história de um homem que perdeu tudo e encontrou a felicidade servindo café”…
A obra conta a história real de Michael Gates Gill, ex-diretor de criação da J. Walter Thompson que após perder tudo – emprego, status, família e saúde – aos 63 anos aceita um emprego na cafeteria Starbucks e descobre da forma mais controversa a felicidade do outro lado da moeda, aprendendo a valorizar as pequenas coisas da vida através do momentos de satisfação, na capacidade de estabelecer relações verdadeiras e de trabalhar com amor.
Mas como sangue de publicitário é fogo, ele logo descobriu uma forma de transformar toda sua tragédia em um livro de sucesso que em breve poderá ser visto nas telonas pela interpretação de Tom Hanks e direção de Gus Van Sant.
Logo, no que depender dos apelas da indústria cinematográfica, os dias de desespero da rede estão contados, e a luz no fim do túnel será representada justamente pela alavanca do pessoal envolvido com a produção do longa inspirado na história de Gill. E, como não poderia deixar de ser, o autor também saíra ganhando com a recolocação do livro entre os top’s de venda no ato de lançamento do filme. Consequentemente, quem sai ganhando com o conjunto da ópera? A própria Starbucks, que jamais poderia estar tão em evidência. Assim, ela sai da cova e volta para o topo da montanha russa mercadológica….
Ah, o poder do café….
Unknown
13 de março de 2009 at 07:03Muuuuuito café nesse blog hein, rs! Q maravilha, q delícia… também adoro, não sou tão viciado como a Lê q pega logo copos e copos duplos, triplos durante o dia, rs!
Legal. Bj.