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Nothing Compares 2 U e suas versões…

imageE embalando novamente pelos clássicos dos anos 80, temos aqui uma daquelas canções que marcou os momentos chorosos de várias gerações….

Mais conhecida por sua versão nos vocais poderosos de Sinéad O’Connor, “Nothing Compares 2 U” é um daqueles hinos aos amores perdidos. Ou simplesmente uma baladinha melosa para curtir acompanhado… Pode escolher… Mas ouça!

O fato é que é que se você ainda não conhece, precisa conhecer….

Mas a história toda começou bem antes de O’Connor. Escrita por Prince para o grupo The Family, a canção gravada em 1085 não teve lá uma grande recepção. Mas em 1990 a irlandesa Sinéad O’Connor mostrou toda a potência de sua voz levando a gravação ao topo do sucesso nas paradas musicais de todo o mundo. Da mesma forma, foi com “Nothing Compares 2 U” que Sinéad finalmente alcançou o estrelato e tornou-se mundialmente conhecida (algo do tipo ‘almas gêmeas’, paixão arrebatadora entre ela e a canção de Prince, a combinação perfeita)…

O álbum “I Do Not Want What I Haven’t Got”, que incluía a faixa de sucesso de O’Connor,  foi alçado à primeira posição dos mais vendidos em vários países e ganhou vários prêmios. A faixa destaque foi classificada entre as 500 Maiores Canções de Todos os Tempos pela Rolling Stones, entre as 200 Maiores Faixas dos Anos 90, e também figurou entre as 100 Maiores Canções dos anos 90, principalmente pelo verso “All the flowers that you planted, Mama/in the back yard/All died when you went away”, que foi ligado à complicada relação de Sinéad com sua mãe, de quem sofreu abusos durante a infância.

E para completar o sucesso, o clipe para o tema virou hit na MTV, retratando todo o sentimento da composição através de um close na cantora e paisagens icônicas de Paris. Não à toa ela foi a primeira artista mulher a vencer a categoria de Melhor Clipe no MTV Video Music Awards.

Aliás, podemos até mesmo dizer que “Nothing Compares 2 U” foi a canção da vida de O’Connor. Seu grande destaque e maior êxito. O restante de sua carreira inclui outros trabalhos louváveis, mas nenhum que tenha sido tão significativo quanto a composição de Prince (que será eternamente o Sr. Purple Rain). Com um estilo bastante diferenciado (a começar do visual), Sinéad interpretou ainda outras regravações conhecidas e se aventurou bastante pelo lado folclórico do cenário musical irlandês. Causando polêmica ao rasgar a foto do Papa João Paulo II, foi afastando-se aos poucos dos palcos, aventurou-se em algumas causas políticas (O algum Gospel Oak é dedicado ao povo de Ruanda, Israel e à Irlanda) e há alguns anos atrás anunciou sua aposentadoria para cuidar da vida espiritual e familiar. Mas seu timbre inconfundível será sempre lembrado pela canção que a mostrou para o mundo.

“Nothing Compares 2 U” ganhou ainda outras regravações, entre as quais se destacam as versões produzidas por Dune, Stereophonics (as mais próximas à O’Connor), All Angels (com recordes imediatos de exibição do clipe no YouTube quando lançado), Ben Taylor (uma simpática versão acústica), Me First and the Gimme Gimmes (com cara de trilha de filme adolescente dos anos 80), Northern Kings (a versão melancólica dark), Daniel Ho (em hawaiano, para a trilha do filme Forgetting Sarah Marshall), Dan Kelly (uma gracinha, com cara de lual), Jimmy Scott (para os fãs de jazz), Shine Toy Guns (em tributo ‘goth-electro’ à Prince), Goapele (R&B com instrumental de Runaway, de Kanye West – bem legal), e o próprio Prince. Também foi escolha de candidatos que se destacaram em programas de talentos, como Aiden Grimshaw e Niki Evans em The X Factor, e Natalie Gauci em Australian Idol. Mas “nothing compares” a versão de Sinéad O’Connor…

 

Sucesso na voz de Sinéad O’Connor

 

A versão original (mas a de Sinéad é bem melhor, hein… )

0 thoughts on “Nothing Compares 2 U e suas versões…

  1. Reply
    lipe fonseca
    3 de maio de 2011 at 21:41

    essa música é linda, gosto mais da versão original… mas ok, releitura é valido também.

  2. Reply
    Letícia
    3 de maio de 2011 at 21:42

    Lindíssima, né, Fe! Não dá para ouví-la sem sentir a profundidade da composição como um todo…. É quase uma obra de arte auditiva…. Gosto da original, mas a voz de O'Connor me fascina…

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