Dezembro chegou, e como naturalmente acontece, é o mês do balanço sobre o ano que passou, e de traçar os planos (ou o que desejaríamos
que acontecesse) para o ano que se aproxima….
Uma certeza eu tenho: 2010 definitivamente foi um ano e tanto….
Aconteceram muitas, muitas coisas mesmo. E pela primeira vez não sou capaz de relembrá-las todas de pronto, tamanha a intensidade da movimentação que o ano teve em minha vida… Mas entre coisas boas e ruins, o saldo foi pra lá de positivo. Talvez nem tanto pela categoria do bom ou ruim, mas por todas as coisas que aprendi e que me fizeram crescer bastante em tão pouco tempo. Mudanças que há tempos precisavam ser feitas, mas por algum motivo não saíam do lugar. Mudanças interiores…
É quase como dizer que foi um ano de transformações em todos os setores. Tudo que estava empacado deslanchou. Se o movimento vai continuar em 2011 ou não, não importa. O que importa é que passos importantes foram dados. E é muito raro conseguirmos ter essa consciência de auto-avaliação assim, tão claramente, como 2010 foi capaz de me proporcionar. Não é nem algo muito explicável…. Mas o botão de START que estava meio empoeirado foi acionado….
O que eu quero em 2011? Muitas coisas!
Algumas das quais planejamos todos os anos e que provavelmente vão entrar de novo na lista de 2012 porque não conseguiremos realizar… Outras que surgiram com o movimento de mudanças… E outras ainda que não nos cansamos de desejar…. Mas uma coisa, apenas uma, eu tenho como certa: movimento! Movimento na busca pelos meus ideais (mesmo que sejam inalcançáveis), na luta por meus objetivos e no planejamento de novos sonhos. E nunca (eu disse NUNCA!) desistir de nada. Me arrepender (SEMPRE) do que fiz, e não do que deixei de fazer. Aprender com meus erros e projetar acertos ainda maiores a partir deles…. Ver nas pequenas coisas e nos pequenos momentos nossas maiores realizações. Os atos grandiosos não são aqueles que causam o maior impacto imediato, mas aqueles capazes de refletir com muito mais força no longo prazo…. Se eu me magoar, não tem problema: um filme bem triste com um pote de sorvete bem grande e no outro dia cabeça erguida para começar tudo de novo… Esse é o melhor remédio! A gente se surpreende com o que é capaz de superar, e aprende que as cicatrizes ficam para sempre porque nos deixam mais fortes, e estão lá para nos lembrar de nossas vitórias e de cada lição aprendida no caminho das pedras…