Hoje os fãs da série que inaugurou um novo gênero na tv comemoraram os 20 anos do lançamento de Arquivo X. Depois disso vieram duzentos episódios, nove temporadas, dez anos, dois filmes e um legado inesquecível que mudou a forma de olharmos para o universo.
E eu, que já estava para começar a maratona completa desde que comprei o box da série, resolvi marcar a data com o primeiro episódio…
Assim começou uma deliciosa viagem no túnel do tempo! Os efeitos especiais já não parecem tão reais, a lógica por trás de muitos mitos pode facilmente ser desbravada no Google e você reconhece um David Duchovny muito, muito diferente do Hank que costuma ver em Californication. Mas não há nada mais saudosista do que embarcar no clima de anos 90 e se deixar levar por um mundo novo (ou revisitá-lo) e cheio de mistérios.
Veio aquele sabor de infância, de quando Arquivo X era exibida no final de domingos na Record e a trilha inesquecível do seriado (que hoje é um dos toques do meu despertador!) anunciava a segunda-feira chegando…. E quantos episódios garantiram as luzes da casa toda acesa no caminheiro até o banheiro antes de dormir…. rs.
Mais do que tratar de aliens ou mitos que estão além de nossa compreensão, Mulder e Scully – munidos da química perfeita como a dupla de agentes que sofre uma enorme transformação ao longo da série – desbravam o verbo “acreditar” em todas as suas formas. “I want to believe””era mais do que o slogan da série, era uma lei, um conceito, um mandamento. E enquanto Scully vai de cética e pronta para derrubar as teorias viajadas de Mulder, o agente faz uma viagem e tanto ao longo dos dez anos e muitos episódios…
E neste sentido, um dos méritos da série é o de nos fazer pensar. Não importa sua crença, Arquivo X sempre deu pano para muitas discussões sobre aspectos que nos cercam todos os dias e nem sempre paramos para analisar por outra ótica. Acredite você ou não em vida extraterrestre, um exerciciozinho de reflexão não faz mal à ninguém. E digo mais! Essa análise vai além dos seres de outros planetas e cabe como uma metáfora para o nosso dia a dia, onde a “vida estranha” pode ser o próximo que está ao seu lado ou até você mesmo em determinados contextos. Já parou para pensar nisso, hein?
Então pense! Porque a verdade está lá fora…. 😉
Marcos Paulo Malagola
12 de setembro de 2013 at 21:46Letícia, sou fã desta série. Como você disse, hoje os efeitos não garantem os mesmos suspiros da época, mas mesmo assim a trama de vários episódios é excelente.
Agora, entre nós, a música tema é um tanto quanto assustadora para ser o tema do despertar…hehe
🙂